Um Triângulo Amoroso que Definiu Doc
Um dos relacionamentos marcantes de Doc foi o triângulo amoroso entre Amy Larsen, seu ex-marido Michael e Jake, interpretado por Jon Ecker. Infelizmente para Jake, um capítulo dessa dinâmica se encerrou no final da primeira temporada, quando ele flagrou Amy com Michael. Com a renovação para a segunda temporada, é provável que Jake tenha que lidar com as consequências desse momento emocional quando a trama voltar.
A série dramática médica da Fox causou impacto em sua temporada de estreia e agora foi confirmada para continuar. Em uma entrevista, Jon Ecker, que dá vida ao Dr. Jake Heller, dividiu suas reações tanto à renovação da série quanto ao comovente desfecho enfrentado por seu personagem, além de comentar sobre as expectativas para o início das gravações da segunda temporada.
“Não Poderia Estar Mais Feliz”
ScreenRant: Parabéns pela temporada 2. Estou muito animado com a perspectiva de mais 22 episódios. Qual foi a sua reação ao receber a notícia?
Ecker Reflete Sobre o Estado de Espírito de Jake no Grande Momento do Final
O Ator Também Comenta os Sentimentos Contínuos de Jake por Amy
ScreenRant: No desfecho, fiquei com o coração apertado pelo Jake. Ao final do episódio, parece que Amy está beijando seu ex-marido. Como você imagina que seria o monólogo interno dele nesse momento? E, você acredita que os sentimentos dele por Amy continuam vivos?
Jon Ecker: Com certeza. Isso vai trazer muita dor para ele, mas, ao mesmo tempo, acho que ele é uma pessoa extremamente empática e capaz de entender de onde os outros vêm. Ele vai se ferir, mas também vai pensar: “Você precisava de uma base sólida e, naquele momento, ele parecia essa base.”
Não sei se isso permitirá que ele a perdoe completamente, mas acredito que os roteiristas fizeram um excelente trabalho ao desenvolver os personagens da série, sem criar vilões ou mocinhos absolutos. Todos cometem erros, e penso que ele vai compreender que, com Amy, não se trata de algo malicioso, como se ela estivesse traindo-o propositalmente. Ela simplesmente está passando por muitas dificuldades.
ScreenRant: É interessante como você comentou que os roteiristas estavam decidindo o quanto queriam mostrar naquela cena, que ficou propositalmente embaçada quando vemos Amy se aproximando dele. Você acha que esse ponto será aprofundado?
Jon Ecker: Seja qual for o caso, o fato de estarem juntos por muito tempo no escritório dele já é o bastante para causar dor. Independentemente de estarem se beijando de forma íntima ou se for apenas um abraço, o impacto será o mesmo. É, sem dúvidas, um caso de infidelidade.
“Tenho Certeza de que Exploraremos Esse Aspecto”
ScreenRant: Sonya também parece ter sentimentos por Jake. Você enxerga um futuro em que ele possa se interessar por alguém que não seja Amy?
Jon Ecker: Acredito que essa parte da narrativa venha a ser explorada. Não sei exatamente como eles vão desenvolver essa história, mas é possível que, com o tempo, ele comece a enxergar Sonya de uma forma diferente. Até então, ele esteve um pouco alheio aos sentimentos dela, totalmente absorto pelo amor que sente por Amy.
Não sei se algum acontecimento marcante irá fazê-lo perceber essa outra possibilidade ou se ele ficará de fora, resignado a ficar sozinho por um tempo, mas tenho certeza de que isso será abordado de alguma forma.
ScreenRant: E em relação a isso, como você gostaria de ver o desenrolar dessa trama?
Jon Ecker: É complicado. Se fosse minha responsabilidade decidir o que seria melhor para ele, diria que um relacionamento mais saudável e estável seria o ideal, mesmo sabendo que as emoções nem sempre fazem as melhores escolhas. Envolver-se com uma colega que já possui família e convive com outros colegas de trabalho dificilmente seria a opção mais sensata. Talvez fosse melhor que ele encontrasse alguém fora do ambiente hospitalar e estabelecesse uma relação mais equilibrada. Mas, no fim das contas, o coração quer o que quer.
Empatia e Complexidade no Desenvolvimento dos Personagens
ScreenRant: Com a suspensão de Richard e o novo rumo do hospital, sabemos mais sobre o comportamento dele durante a injeção em Bill Dixon. Você acredita que ele tem potencial para redenção, considerando tudo o que vimos nesta temporada?
Jon Ecker: Com certeza, ele é redimível. Os roteiristas fizeram um trabalho brilhante, e foi muito divertido ouvir pessoas comentando que “simplesmente não gostavam do personagem Richard”. Scott Wolf é incrível no que faz, mas o personagem era bastante antipático no começo. À medida que os episódios avançavam, ficou claro que, apesar do erro, ele estava tentando salvar sua família e sua carreira.
Mesmo que isso não o desculpe completamente, ele possui qualidades redentoras, e foi uma interessante mudança de perspectiva trazida pelos roteiristas. Contudo, não sei como eles resolverão a questão profissionalmente, se for possível oferecer uma solução. Ficarei muito empolgado em ver esse desenvolvimento, afinal, estou tão curioso quanto todo mundo para o próximo episódio.
ScreenRant: Gostei muito da trajetória de Jake também, especialmente em como ele demonstra cuidado com seus pacientes ao avisar um repórter. Qual a sua opinião sobre essa postura dele, sempre indo além para ajudar quem está sob seus cuidados?
Doc Temporada 2: As Gravações Estão Próximas
ScreenRant: Você já tem uma previsão de quando as filmagens da segunda temporada podem começar? Já houve alguma conversa sobre isso?
Jon Ecker: Ainda não há uma data oficial, mas acredito que as filmagens devem começar durante o verão, com a ideia de voltar ao ar no outono.
Sobre Doc Temporada 1
Criado por Barbie Kligman
Doc acompanha a Dra. Amy Larsen, que sofre uma lesão cerebral que apaga oito anos de sua memória. Ao tentar retomar sua prática médica, ela conta com o apoio de sua filha de 17 anos, com quem teve um distanciamento, e de amigos próximos, para lidar com essa nova e desafiadora realidade, tentando conciliar sua vida pessoal e profissional.
A primeira temporada de Doc pode ser assistida nas plataformas Disney+ e Hulu.

Adriana Kvits é uma amante fervorosa da cultura japonesa, com um profundo amor por animes e mangás. Sua dedicação em explorar e compartilhar as complexidades dessas narrativas a torna uma voz apaixonada e uma guia confiável no emocionante mundo otaku.