Marvel descreveu a nova série como:
Ben Grimm pode ser o membro mais forte do Quarteto Fantástico, mas, certa vez, ele foi apenas um garoto magro da Yancy Street. Quando um visitante inesperado do seu passado o envia em uma busca por uma criança desaparecida, o Coisa precisa desvendar o mistério, mesmo que isso signifique se tornar um homem procurado!
Prepare-se para ver o Coisa de Olhos Azuis, sempre amável, enfrentando cada criminoso com superpoderes e caçador de recompensas em Nova York! Fleecs e Kirk dão um vislumbre do passado do Coisa que nos lembra por que Ben Grimm é o coração do Universo Marvel… e por que você não vai querer que ele ouça você dizer isso!
A CBR conversou com Tony Fleecs, aclamado escritor de Feral, Stray Dogs e Local Man, sobre a nova série, acompanhada de artes exclusivas por Masoni – além da revelação da capa da terceira edição. (As solicitações e as capas dos números #1–3 serão divulgadas após a entrevista.)
Imagem via Marvel
Tony Fleecs: Ele é um personagem tão identificável, tanto visualmente quanto na forma como Stan e Jack o escreveram. Todo mundo conhece um cara como Ben Grimm. Ele é seu tio, seu irmão mais velho — é o cara da sua rua que faz com que todos se sintam seguros. Mas o que sempre me conectou a ele foram seus problemas de autoestima. Ele não gostava de como se via. Podia nocautear o Hulk, mas também tinha uma insegurança com a qual todos se identificam.
Pergunta: Você está inserindo a Gangue da Yancy Street nesta série. Acredita que isso ajuda a fundamentar o Coisa como personagem? É importante manter essa história mais “pé no chão” em comparação com algumas das aventuras cósmicas envolvendo o Quarteto Fantástico?
Resposta: Sim, quis manter o cerne dessa história bem fundamentado. De um lado, temos Ben Grimm, o super-herói amado mundialmente e famoso. Um aventureiro cósmico. E, ao longo da narrativa, ele enfrenta vilões carismáticos da Marvel. No centro, porém, estamos contando uma história sobre Ben sendo confrontado por alguém que o conhecia antes dele se transformar naquele monstruoso herói rochoso que centenas de milhares admiram.
Imagem via Marvel
Pergunta: Existe o estereótipo de que os nova-iorquinos são gentis, mas não exatamente amáveis. Você acha que esse traço personifica o Coisa, o cara que pode ser ranzinza e resmungão, mas que no final sempre cumpre o que tem de ser feito?
Resposta: Sinto que é quase um clichê afirmar que Ben é basicamente Jack Kirby. Mas é assim que eu o escrevo: um cara doce, trabalhador e muito mais profundo do que aparenta. Ele cresceu lutando, defendeu seu país e sempre foi um homem de família. E, quando os nazistas inevitavelmente invadem o saguão da Marvel, ele desce correndo para dar uma surra neles!
Pergunta: Nas páginas de preview de The Thing #1, vemos o Coisa com seu visual clássico de sobretudo. Parece que, ao longo dos anos, perdemos um pouquinho daquele aspecto “Homem ou Monstro?”, já que a versão do “Coisa de Olhos Azuis, sempre amável” se tornou a representação dominante. Esta série explora aquelas dúvidas iniciais que tanto marcaram o personagem?
Imagem via Marvel
Pergunta: Em que período de continuidade se passa esta série, e por que você escolheu esse período?
Resposta: Darren [Shan], o editor deste livro, me direcionou para um período à la John Byrne no Quarteto Fantástico, para que pudéssemos contar uma história do Coisa atemporal, sem nos enredarmos na continuidade atual. Está na continuidade. Conta. Mas não vamos atrapalhar o trabalho de Ryan North e sua equipe. O bacana de uma história ambientada na era Byrne do Quarteto Fantástico é que isso remete também à era dos X-Men de Claremont e à era do Demolidor de Miller. Roger Stern nos Vingadores. O Homem-Aranha de traje preto está por aí, pulando… Há muita diversão e elementos clássicos da Marvel sendo incorporados neste livro.
Pergunta: O que sempre me impressiona em seu trabalho é como você consegue adaptar cada história aos talentos dos seus artistas (inclusive o seu próprio). Sendo que essas obras, geralmente de propriedade dos criadores, permitem esse nível de colaboração, você acabou escrevendo especificamente para o estilo dinâmico do Justin à medida que a série avançava ou o estilo dele já se alinhava com a abordagem que você planejou desde o início?
Imagem via Marvel
THE THING #1 (de 5)
TONY FLEECS (W) • Justin Mason (A) • Capa por NICK BRADSHAW
Capa variante por GREG LAND • Capa variante virgem por GREG LAND
Capa variante por MARCO CHECCHETTO • Capa variante da WINDOWSHADES por BENJAMIN SU
THE THING DOMINA O UNIVERSO MARVEL!
32 PÁG./Classificação T+ …R$4,99
THE THING #2 (de 5)
TONY FLEECS (W) • Justin Mason (A) • Capa por NICK BRADSHAW
Capa variante por JUANN CABAL • Capa variante por JAY ANACLETO
Alvo de Bullseye!
• Ben Grimm deve proteger seu antigo opressor de todos os assassinos de aluguel de Nova York.
• Mas mesmo com sua força, será que o Coisa será suficiente para enfrentar o assassino mais mortal do mundo?
32 PÁG./Classificação T+ …R$3,99
THE THING #3 (de 5)
Escrito por TONY FLEECS
Arte por JUSTIN MASON
Capa por NICK BRADSHAW
O mesmo sujeito que tornou a infância de Ben Grimm miserável o arrastou para uma conspiração de grandes proporções! Mas quem tem sequestrado crianças do território do Coisa? E como Ben resgatará as crianças quando os criminosos mais poderosos de Nova York competirem para transformá-lo em escombros?!
À venda em 30/7

Adriana Kvits é uma amante fervorosa da cultura japonesa, com um profundo amor por animes e mangás. Sua dedicação em explorar e compartilhar as complexidades dessas narrativas a torna uma voz apaixonada e uma guia confiável no emocionante mundo otaku.