Doctor Who Season 15, Episode 2’s Mid-Credits Scene Explained: Como AQUELES personagens estão vivos

Aviso: a seguir há spoilers para o episódio 2 da temporada 15 de Doctor Who, “Lux”.

Com Lux, um membro do Panteão de Doctor Who com a habilidade de aprisionar inimigos dentro de rolos de filme, o Décimo Quinto Doutor, interpretado por Ncuti Gatwa, e Belinda Chandra, personagem de Varada Sethu, encontram um trio de fãs de Doctor Who. Em uma sequência visualmente alucinante – que inclui produtos licenciados, pilhas de DVDs do programa e até o próprio logotipo exibido na televisão – o Doutor acredita que, ao desfazer a ilusão criada por Lux, esses fãs fictícios desaparecerão. No entanto, a cena pós-créditos revela que Lizzie, Hassan e Robyn continuam existindo, uma revelação que pode ter grandes implicações para o desfecho da temporada 15.

Fãs de Doctor Who Estarem Vivos Pode Significar que Eles São Reais

Se Não Desaparecerem, Devem Ser Reais

Conforme o Doutor explica, toda a montagem dos “fãs de Doctor Who” – o ambiente, as três pessoas, o logotipo, etc. – foi fabricada por Lux como uma ilusão para manter o Décimo Quinto Doutor e Belinda presos dentro do filme, assim como ocorreu com o policial falso e a esposa de Pye. Assim que o Doutor desfaz essa ilusão, tudo nela deveria desaparecer, como se se desligasse uma lanterna. Por não desaparecerem, torna-se lógico concluir que os três fãs em “Lux” realmente existem. Diversas pistas corroboram essa ideia. Pouco antes do Doutor se despedir deles, Robyn comenta que “nós somos do tipo de personagens que não têm sobrenomes”, enquanto se prepara para desaparecer. Ao final dos créditos de “Lux”, porém, os nomes Lizzie Abel, Hassan Chowdry e Robyn Gossage aparecem, confirmando que esses fãs não são tão descartáveis quanto se pensava.

Outra pista vem do especial de Natal de 2024 de Doctor Who. Durante sua estadia no Hotel Sandringham com Anita, o Doutor passou a colecionar réplicas de caixas de polícia, e ficou surpreso com a popularidade desses itens online. A referência, que faz alusão aos fãs colecionadores de mercadorias do TARDIS, também brinca com a ideia de que Doctor Who existe como um programa dentro do próprio universo da série – uma teoria que ganha força após os eventos de “Lux” na temporada 15.

Se os Fãs São Reais, Isso Significa que o Doutor Não É?

O Doutor Não É um Garoto de Verdade

O fato de os fãs sobreviverem aos eventos de “Lux” levanta a possibilidade de que o Doutor possa estar interpretando a situação ao contrário: eles são reais e ele não é. O tom meta característico da era de Ncuti Gatwa apoia esta interpretação. Por exemplo, Maestro chegou a tocar a música tema de Doctor Who e o próprio Décimo Quinto Doutor fez referência à “música não diegética” durante o episódio, sugerindo que ele escutava a trilha sonora do programa. Mesmo em “Lux”, o Doutor inexplicavelmente grita “corta!” antes de questionar o motivo. Esses detalhes parecem apontar para uma revelação iminente de que o Doutor, em Doctor Who, pode não ser real – e o fato de Lizzie, Hassan e Robyn continuarem até o episódio 3 reforça essa hipótese.

Além disso, Mrs. Flood apareceu caracterizando-se como antigas companheiras, como Clara Oswald e Romana, o que pode indicar que ela seja também integrante do clube de fãs de Doctor Who.

O Doutor Trouxe os Fãs à Vida?

O Deus da Vida Ataca Novamente?

Enquanto a energia da regeneração do Doutor flui através de Lux, ele pensa em Lizzie, Hassan e Robyn – como evidenciado pelo conselho que ele dá a Belinda, para que lembre das palavras dos três fãs. Dessa forma, é plausível que os pensamentos do Doutor, canalizados por meio de sua energia regenerativa e da essência de um Deus do Panteão, tenham sido capazes de dar vida aos três humanos. Antes deste momento, eles eram meramente ilusões criadas por Lux, mas o poder regenerativo do Doutor, combinado com o toque divino de um membro do Panteão, os transformou em pessoas reais.

Ao se conectar com outro Deus do Panteão – um de sua própria espécie – o Décimo Quinto Doutor pode ter tido acesso, mesmo que brevemente, a seus verdadeiros dons originais.

Essa ideia se alinha com uma teoria já existente em Doctor Who, que sugere que o Doutor é secretamente o Deus da Vida do Panteão. Com o retcon da Criança Atemporal, a origem e a raça do Doutor permanecem envoltas em mistério, sendo sua única pista o fato de desafiar a morte incessantemente por meio da regeneração.

Na tentativa de controlar seus poderes, os Senhores do Tempo limitaram o número de regenerações por meio de experimentos científicos. Se essa interferência gallifreana nunca tivesse acontecido, talvez o Doutor pudesse criar vida de maneira tal que explicasse a sobrevivência de Lizzie, Hassan e Robyn ao término de “Lux”.

Mesmo que o Doutor ainda não tenha plena consciência, como Deus da Vida ele pode possuir o poder da criação absoluta. Ao se conectar com outro Deus do Panteão – um de sua própria espécie –, o Décimo Quinto Doutor pode ter acessado, mesmo que momentaneamente, seu dom original, gerando três humanos apaixonados por Doctor Who a partir de sua energia regenerativa.

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