30 anos depois, aqui estão todas as 12 músicas do álbum mais vendido do Oasis, classificadas da pior para a melhor

12. Untitled I

Dois prelúdios sonoros

Esta introdução instrumental é uma das duas faixas de ligação que, originalmente, faziam parte de um B-side mais extenso intitulado “The Swamp Song”. Apresentada apenas como um fragmento, ela serve para conectar as músicas “Some Might Say” e “Champagne Supernova”. Embora não seja essencial para a estrutura completa de _(What’s The Story) Morning Glory?_, sua presença compõe uma parte curiosa e única da jornada musical do álbum.

11. Untitled II

Dois prelúdios sonoros

Na sequência, “Untitled II” atua como a introdução direta para “Champagne Supernova”. Assim como sua colega, ela fazia parte de um lançamento maior que foi reduzido a pequenos excertos. Mesmo não contribuindo significativamente para a narrativa geral do álbum, essa faixa adiciona uma camada de textura sonora à experiência completa.

10. Morning Glory

A fera oculta do rock

Técnica e intensamente crua, “Morning Glory” é a faixa-título que capta a essência do álbum. Liam Gallagher, com seu vocal rouco e carregado de atitude, imprime uma marca irreverente ao som. A música se encaixa perfeitamente na energia frenética da era Britpop dos anos 90, mantendo sua relevância e impacto até os dias atuais.

9. Hey Now!

Rock and roll com uma pitada de melodia

Em contraste com o início mais agressivo do álbum _Definitely Maybe_, várias faixas de _(What’s The Story) Morning Glory?_ adotam uma identidade mais leve e melódica. “Hey Now!” combina uma base elétrica robusta com uma sensibilidade lírica, exibindo camadas abstratas que refletem a evolução contínua da banda em sua jornada musical.

8. Cast No Shadow

Uma homenagem a um amigo

Escrita por Noel Gallagher em homenagem a Richard Ashcroft, vocalista da The Verve, “Cast No Shadow” destaca-se por sua delicadeza e introspecção. Originalmente concebida como um B-side e incorporada ao álbum por sua qualidade, a faixa é uma das melhores baladas de Noel, tratando das dificuldades e da superação, num contexto que ressoa com as lutas universais de qualquer criador.

7. Hello

Um arranque de rock intenso

Outra composição de Noel Gallagher, “Hello” expressa incertezas e até uma pitada de frustração quanto à direção que a banda estava tomando. Embora o autor tenha declarado que a faixa não aborda um tema específico, sua performance carrega uma sensação de insegurança que se reflete na energia crua do rock, marcando um momento de transição na carreira do grupo.

6. She’s Electric

Um toque leve e vibrante

Inspirada pelo espírito dos Beatles, “She’s Electric” apresenta uma atmosfera leve e interações vocais que lembram a parceria Lennon–McCartney. Em vez de aprofundar-se em inquietações existenciais, a música explora a decisão de se entregar a uma mulher por quem se nutre uma admiração sincera, revelando um charme britânico atemporal e uma abordagem mais suave ao rock.

5. Roll With It

Rock pulsante e incisivo

Embora a letra de “Roll With It” não pareça carregar um grande peso emocional, ela encapsula perfeitamente a atitude do rock and roll: seguir em frente, mesmo diante dos desafios. A força da canção reside em sua vibração contagiante, que encoraja a não se deixar abater pelas adversidades e a manter o ritmo, seja qual for o obstáculo no caminho.

4. Some Might Say

Raio de sol entre as nuvens

Com uma produção polida que se tornou sinônimo da era Britpop, “Some Might Say” adota uma estrutura mais elaborada e voltada para o público das rádios. A música exala otimismo, celebrando a capacidade de encontrar luminosidade em meio aos tons mais sombrios da existência, e representa a dualidade que inicialmente dividiu opiniões na recepção de _(What’s The Story) Morning Glory?_.

3. Wonderwall

O hino pop dos hinos

“Wonderwall” ascende ao patamar de ícone dentro do vasto catálogo do Oasis, tornando-se um verdadeiro hino pop que ultrapassa gerações. Apesar de ter sido objeto de repetidas execuções ao longo dos anos, sua melodia inconfundível e a universalidade de sua mensagem tornam-na indispensável, mantendo-se firme no imaginário musical dos fãs.

2. Don’t Look Back In Anger

Superando as adversidades

Entre as poucas faixas do Oasis com Noel Gallagher nos vocais, “Don’t Look Back In Anger” evoca influências claras dos Beatles, inclusive por meio de sutis amostragens que remetem a “Imagine” de John Lennon. Em um compasso mid-tempo e carregado de nostalgia, a canção revela o lado reflexivo e maduro da banda, sugerindo uma perspectiva sábia de deixar o passado para trás e seguir em frente.

1. Champagne Supernova

O ápice emocional

Considerada a joia suprema do álbum, “Champagne Supernova” eleva o legado do Oasis a um patamar quase mítico. Com uma atmosfera etérea e letras que convidam à introspecção profunda, a canção transcende o convencional, encapsulando a essência do rock britânico. Mesmo após décadas, seu encanto permanece imutável, consolidando seu lugar como a melhor e mais marcante faixa de _(What’s The Story) Morning Glory?_.

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