5 coisas que o renascimento de Buffy, a caça vampiros, deve mudar em relação à série original

5 Coisas que a Renovação de Buffy, a Caça-Vampiros, Deve Mudar em Relação ao Show Original

Em 144 episódios, Buffy, a Caça-Vampiros abordou uma grande quantidade de histórias – e, na continuação em quadrinhos que poderia alimentar a renovação da série, quase tanto quanto isso. Como resultado, há muito a evitar, para não simplesmente recontar os episódios mais icônicos da produção original. Para começar, o romance entre vampiro e caçadora já foi feito, primeiro com Angel (David Boreanaz) e depois com Spike (James Marsters). Assim, não há necessidade de revisitar esse enredo com Buffy ou com qualquer nova caçadora que ela venha a orientar. Mas isso é apenas o começo das mudanças necessárias na renovação.

5 Envolvimentos Mais Profundos no Horror de Vez em Quando

Buffy, a Caça-Vampiros Precisa Atender à Maturidade de Seu Público Original

Alguns dos melhores episódios foram aqueles que realmente conseguiram assustar o espectador – algo que precisa continuar na renovação. Além disso, a série deve se aprofundar ainda mais nesse gênero. Afinal, quem acompanhou Buffy, a Caça-Vampiros em sua exibição original agora está mais velho e mais exigente. Hoje em dia, será necessário muito mais para arrepiar tanto o público mais jovem quanto o adulto. Nem todo episódio precisa se encaixar nesse perfil, mas alguns que explorem de forma intensa o clima de suspense podem fazer uma grande diferença.

A televisão atual permite ultrapassar limites, e a renovação de Buffy não poderia deixar de aproveitar essa liberdade. Uma das formas de fazer isso seria tornar os vampiros uma ameaça verdadeiramente assustadora novamente. À medida que o poder de Buffy aumentava, os vilões que ela enfrentava também se intensificavam. Consequentemente, os vampiros acabaram se tornando apenas capangas ou vilões da semana. A introdução de um novo antagonista vampírico, perigoso e aterrorizante, poderia resgatar as raízes da série e atualizá-la em relação às produções mais recentes.

4 Uma Caçadora Mais Nômade

A Renovação Pode Se Inspirar em Supernatural para Explorar a Liberdade de Buffy

Ao final da sétima temporada, a cidade de Sunnydale foi destruída e o Hellmouth foi definitivamente enterrado. Isso proporcionou a Buffy a liberdade de viajar pelo mundo enquanto combatia as forças do mal – uma ideia que se refletiu nos quadrinhos da série, com a personagem situada em diversas cidades dos Estados Unidos e até tão longe quanto o Tibete. Dessa forma, a renovação tem a oportunidade perfeita para explorar essa premissa. As aventuras de Buffy poderiam acontecer em diferentes regiões do país ou até mesmo em outras partes do mundo, trazendo uma dinâmica única para cada episódio.

3 Chega de Ser Bonzinho

Buffy, a Caça-Vampiros, Pode Finalmente se Libertar da Masculinidade Tóxica

Um fator marcante de Buffy, a Caça-Vampiros como produto de seu tempo foi a sua tendência em adotar o estereótipo do “garanhão bonzinho”. Um exemplo claro disso foi Riley Finn, que constantemente se sentia ameaçado pela força de Buffy e demonstrava comportamentos emocionalmente manipuladores. Da mesma forma, até mesmo Xander Harris, em alguns momentos, apresentava atitudes problemáticas, sexualizando repetidamente suas amigas e apoiando comportamentos semelhantes aos de Riley. A nova versão de Buffy tem a chance de corrigir essa situação, abandonando a masculinidade tóxica em favor de personagens masculinos mais maduros e evoluídos – ou, alternativamente, transformando essas atitudes em características dos verdadeiros vilões da trama.

2 Melhor Representatividade

A Renovação de Buffy Pode Refletir Melhor o Mundo Atual

Outra questão em que Buffy, a Caça-Vampiros não envelheceu muito bem foi a representatividade. Por mais admirável que seja a Equipe Scooby, sempre se notou uma diversidade extremamente limitada entre os personagens ao longo das sete temporadas. Quando personagens mais diversificados foram introduzidos, frequentemente acabaram sendo retratados como caricaturas, vilões estereotipados ou simplesmente eliminados da história. Com a renovação trazendo a ação para os dias atuais, há a possibilidade de refletir melhor a pluralidade do mundo real – especialmente se Buffy estiver constantemente em movimento, enfrentando ameaças em diferentes locais. Essa mudança não se restringe apenas a questões raciais, mas se estende à inclusão de personagens com diferentes orientações sexuais e identidades de gênero.

Buffy Pode Finalmente Seguir o Plano Original para Willow

Falando nesse sentido, Willow sempre foi um símbolo importante de representatividade na série, sobretudo por meio de sua querida relação com Tara. Durante sua relação, Willow se identificava como lésbica – embora essa não fosse a intenção inicial dos criadores. Em entrevistas passadas, chegou a ser revelado que o plano original era tornar Willow uma personagem bissexual, mas essa ideia foi deixada de lado, pois acreditava-se que “a sociedade não estava pronta”. Hoje, com os avanços sociais, seria interessante que Willow se identificasse oficialmente como bissexual na renovação da série.

Embora seja uma questão delicada, manter o status quo também faria sentido. Ainda assim, essa mudança seria um ponto positivo, enriquecendo a experiência do público ao rever a série. Afinal, Willow já teve uma atração por Xander e manteve um relacionamento duradouro com Oz – dinâmicas que ganhariam uma dimensão extra se fossem tratadas com seriedade, sem, porém, diminuir o lugar que Tara sempre ocupou como seu grande amor. Não seria necessário que Willow passasse a namorar um homem, mas apresentar sua identidade de forma mais fiel aos tempos atuais agregaria valor à trama.

Deixe um comentário